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Regras para acesso ao acervo físico da Casa Zuzu Angel/Museu da Moda
sexta-feira, dezembro 29, 2017
O escritor, roteirista e jornalista maranhense José Louzeiro, de 85 anos, morreu em 29 de dezembro em sua residência no Rio de Janeiro. O escritor morreu de parada cardiorrespiratória e sofria de diabetes.
Nascido em São Luís, em 1932, José de Jesus Louzeiro ingressou no jornalismo aos 16 anos de idade, como estagiário no jornal O Imparcial, na capital maranhense. Com 21 anos, veio para o Rio de Janeiro, onde se radicou e trabalhou por mais de 20 anos como repórter policial, em importantes jornais e revistas como Diário Carioca, Correio da Manhã, Última Hora e Manchete.
O reconhecimento profissional aconteceu em 1976, quando Jose Louzeiro lançou Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia, o primeiro título no gênero literário de romance-reportagem com narrativas biográficas baseadas em casos famosos da crônica policial.
Foram quase 40 livros, entre os quais destacam-se: Em Carne Viva, que reviveu o drama da estilista Zuzu Angel e de seu filho Stuart Angel, morto pela ditadura militar, na década de 70. Infância dos Mortos, que serviu de argumento para o filme Pixote, a Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco, que Louzeiro foi o roteirista; além de Aracelli, Meu Amor
No cinema, além de Pixote, Louzeiro assinou o roteiro de outros nove filmes, entre os quais O Homem da Capa Preta, Sergio Rezende, Os Amores da Pantera, de Jece Valadão, e Amor Bandido, de Jeff Nichols. Foi também autor de telenovelas como Corpo Santo, Guerra sem Fim e O Marajá. Esta última, uma comédia inspirada no governo de Fernando Collor, foi censurada antes de ir ao ar.
Seu ultimo trabalho foi o roteiro para o filme Vigário Geral em 2013.
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