Casa Zuzu
Missão e valores
Marca: Divulgar e consolidar junto à opinião pública a memória de vida, obra e luta de Zuzu Angel, bem como a dimensão heroica do sacrifício de seu filho, Stuart Angel Jones. Difundir o conceito de moda com identidade brasileira. Valorizar a Moda na ampla abrangência de sua importância para o país.
Visão: A moda brasileira deve se basear na liberdade de criação, na cidadania dos brasileiros, na força produtiva feminina e como expressão comportamental, antropológico e social de um povo, em todos os seus extratos e segmentos.
Valores do IZA: Compromisso de enaltecer e manter sempre desperta, viva e valorizada a capacidade criativa brasileira na moda. Preservar a memória e a obra dos artistas nacionais do setor e estimular a liberdade de criação, ação e escolhas, na arte da moda e na cidadania dos brasileiros.
Biografia
Nossos estilistas precisam aprender que a moda brasileira só poderá ser internacional se ela for legítima
Foi a primeiro a propor o conceito da moda com identidade brasileira.
Através deste trabalho muito pessoal, iniciou o caminho para a América. A americana enciclopedista da moda Eleanor Lambert a definiu: “Ela foi o Christian Lacroix, mas antes do Christian Lacroix”.
Eugenia Sheppard, Bernardine Morris, June Weir e outras importantes jornalistas nos EUA, na década de 70, teceram largos elogios a sua obra.
Zuzu Angel criou moda para divas de Hollywood Joan Crawford e Kim Novak, e foi a primeira a exportar a moda brasileira para os EUA. Em 1970, sua coleção Fashion and Freedom ocupou todas as vitrinas da 5ª Ave. da loja de departamentos Bergdorf Goodman.
Entre suas clientes, estava a primeira-dama do Brasil, antes de a ditadura mostrar sua face mais cruel. Em 1971, após o assassinato pela Aeronáutica, de seu filho, Stuart, cujo pai, Norman Angel Jones, era americano, ela apresentou nos EUA o “primeiro desfile de moda de protesto político", conforme a imprensa mundial, denunciando as torturas no Brasil.
Hoje, Zuzu empresta seu nome a escolas e ruas em diversas cidades do Brasil, e ao túnel onde foi morta no Rio de Janeiro, em 1976, numa emboscada, por agentes do governo, crime que o Estado brasileiro reconheceu oficialmente décadas após.