Política de acesso ao acervo
Regras para acesso ao acervo físico da Casa Zuzu Angel/Museu da Moda
domingo, novembro 11, 2018
A moda brasileira viveu grande e inesquecível momento na FLUP, reeditando o desfile político de protesto de Zuzu Angel, de 1971. Desta vez, contudo, o protesto foi contra o genocídio de jovens negros das periferias pelo Estado brasileiro. Um coletivo de 12 brilhantes estilistas ocupou-se de criar, cada um, dois looks com esse conceito. Tudo emocionou. Do grande painel ao fundo que exiba pinturas de Maxwell, uma estrela negra que brilha com intensidade no novo panorama das artes plásticas nacionais, à diversidade dos modelos na passarela. Eram mulheres, homens, transgêneros, sem discriminação. As cores também eram múltiplas, negros, albinos e bi-colores, pois havia uma modelo com vitiligo. As roupas arrancaram aplausos e lágrimas. Uma fotógrafa me disse: "Não sei se fotografo ou se choro". Ao fim, todas as mães e pais de jovens trucidados pela violência policial, que assistiram àquela passagem de roupas emblemáticas posicionados no centro da passarela, desfilaram junto com as roupas, punhos levantados, em sinal de resistência. Um desfile para ser levado ao mundo
Hildegard Angel
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